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confissiones no dia da escritowra

não sei se é berinjela ou beringela, sempre tem uma colocação de crase à espreita (ou a espreita???) pra me dar uma rasteira e eu clamo DIOSMIOS POR QUE?? (OU POR QUÊ???)


essas pequenas inseguranças ortográficas tomaram proporções tão grandes, que levei 15 anos pra enxergar o que eu - dentre tantas coisas, cês sabem - também sou: uma escritora.


já assistiu sex education? eu tive um lado bem Maeve: meus primeiros trocado$ da vida foram no colegial, fazendo redações pra uns projetos-de-macho-tóxico. treinada na escola da vida, já diria queen B.


pós-colegial, continuei escrevendo pra vários outros machos tóxicos (o problema é que eles já não eram projetos - assinavam como "CEO de Qualquer Merda™"....). entreguei meu ouro de bandeja, bem mocinha, bem obediente, em muitas dirty hands. mas ora, ora, como o jogo vem virando nos últimos anos né meua

mor.


claro que ainda escrevo bem mocinha pra ganhar meus diñeros.


mas olha eu aqui, vira&mexe delirando numas palavras que cês mal conseguem decifrar kkkk querélhow, ninguém precisa ser José de Alencar ou datilografar pra ser escritor, tamo em 2020. uma crase não coloca em cheque o talento que qualquer pessoa tenha na escrita - argumentação, narrativa envolvente, estrutura etc etc. G ou J? isso só diz que: a língua portuguesa é um nowJo.


e como nowjo que também estoy, fazendo esse post no Dia do Escritor e sendo bem escritowra, aqui fica o #caoticoaching finale: é muito provável que os chowrumes que cê tá produzindo hoje (talvez pra chowrumes de pessoas), serão o seu solo ADUBADAÇO de amanhã.




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